Adoro os livros de Og Mandino. Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava com vendas, alguém me deu de presente o livro O MAIOR VENDEDOR DO MUNDO. Meu primeiro contato com Og Mandino foi este. Desde então, li muitos de seus livros e sempre que leio ou releio algum deles, me surpreendo com coisas novas que não tinha visto antes.
Abaixo, um pequeno texto do autor. Palavras simples e de fácil compreensão, mas que possuem uma imensa sabedoria e verdades que eu até chamaria de eternas. Vamos ao texto.
As causas do fracasso se localizam numa área confusa e vasta: a cultura dentro da qual vivemos, nossas definições das duas palavras, sucesso e fracasso, nossa máscara psicológica individual. Devemos olhar o mundo como se apresenta diante de nós. Se conhecermos e conquistarmos mesmo algumas causas teremos removido os obstáculos mais obstinados da trilha para o verdadeiro sucesso. Ninguém pode fazê-lo por você. É você quem deve desobstruir sua própria trilha.
O primeiro obstáculo é aquele velho truque de pôr a culpa nos outros.
Isso não é o mesmo que se preocupar com o que os outros pensam (têm ou fazem). É a atribuição real de responsabilidade aos outros. Um homem doente que acredita em bruxaria pergunta: quem fez isto? Ao passo que o homem que se orienta pela medicina pergunta: o que me fez isto? É a mente primitiva e imatura que busca a causa dos medos e fracassos fora de si mesma. Poucos admitem: talvez o erro seja meu. Quando a punição é iminente, é instintivo culpar alguém. Não reconhecemos o fracasso pelo que é e, consequentemente, não podemos lidar com ele.
Em lugar disso construímos homens de palha, os abatemos diversas vezes e perdemos dias numa batalha que não podemos vencer. A batalha que deveríamos estar travando se acha dentro de nós mesmos; a batalha que, se dermos valor, não podemos perder.
Em vez de combater o problema que está por trás do erro e lutar para resolvê-lo para evitar que aconteça de novo nós nos culpamos (como se fôssemos fracassados congênitos) e deixamos ficar.
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O terceiro obstáculo é não ter objetivos.
Algumas pessoas passam pela escola como se estivessem fazendo um favor aos pais. No emprego, trabalham na mesma rotina monótona, interessados no contracheque no final do mês. Não possuem um objetivo.
Não ter objetivo é mau, mas ter um objetivo insignificante é pior. Existe uma história do cachorro que se vangloriava de ser capaz de correr mais do que qualquer coisa sobre quatro patas. Saiu em perseguição a um coelho, mas logo em seguida ficou para trás. Os outros cachorros riram de maneira zombeteira. Ele deu os ombros: "não esqueçam que o coelho corria para salvar a sua vida. Eu corria apenas pelo prazer de pegá-lo." Muitas pessoas desperdiçam talentos às custas dos outros, em prazeres sem valor.
Outros estão sempre esperando que alguma coisa aconteça. O objetivo é uma "chance". Esperam pelo barco das ilusões perdidas e os instintos pela vida atrofiam seus cérebros e seus corpos. Quando o barco atraca, não estão prontos. Alguns insistem em ficar esperando e a juventude passa e as oportunidades também.
Não importa se nos sentimos entusiasmados ou desapontados, ocupados ou entediados. Isso é a vida...e está passando... O que estamos esperando?
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Os chineses falam de um homem de Beijing que sonhava com ouro. Um dia ele vestiu seus melhores trajes e se dirigiu ao mercado apinhado de gente. Foi diretamente para a barraca de um comerciante de ouro, roubou uma bolsa cheia de moedas de ouro e foi-se embora calmamente. Os guardas que o prenderam ficaram atordoados:
- Porque você roubou o comerciante de ouro em plena luz do
dia? perguntaram.
- E na presença de tanta gente?
- Eu não vi ninguém. Só vi o ouro.
Quando o ouro ou a glória, o poder ou a posição se tornam uma idéia fixa, normalmente ficamos cegos não só para as necessidades dos outros mas também para as nossas próprias necessidades. Descobrir depois de muitos anos de luta que alcançar o objetivo de nossos esforços não trará felicidade, é muito triste. A maioria de nós acoberta o erro através dos anos pois mais nenhuma escolha é possível. Aqui está um paradoxo perigoso: a maior parte de nossas opções é feita quando ainda somos jovens; mesmo assim o homem responsável não pode seguir conselhos, deve descobrir por si mesmo tudo sobre a vida. É necessário uma grande honestidade e seriedade para fazer uma escolha confiante e firme antes que seja tarde demais.
Um discípulo de Confúcio estava pescando. O Príncipe de Ch'u mandou dois funcionários lhe perguntarem se ele assumiria a administração da herança de Ch'u. O discípulo os ignorou e continuou pescando. Pressionado para dar uma resposta, disse:
- Ouvi dizer que em Ch'u existe uma tartaruga sagrada, morta a 300 anos. O príncipe mantém a tartaruga numa arca sobre o altar do templo de seus ancestrais. Pergunto a vocês: esta tartaruga preferiria estar morta e sendo venerada, ou viva e arrastando o rabo na lama?
- Viva e arrastando o rabo na lama responderam...
- Vão embora! disse Chuang-tzu. Eu também arrastarei meu rabo na lama!
O Quinto obstáculo é o atalho.
"Maureen Conolly de 16 anos, derrotou Doris Hart nas semifinais do Torneio de Simples para Mulheres. Sua adversária, segundo os especialistas, nunca jogou melhor. Mas a campeã de Wimbledon e favorita do torneio não foi páreo para a adolescente da Califórnia e foi derrotada set após set. Mary H. Hare, ex-campeã inglesa e veterana da Copa Wightman, correu para o salão de jantar a fim de cumprimentar a Srta. Conolly. Mary disse à Maureen: "se puder ficar pronta em 30 minutos eu gostaria de treinar!" Jogaram por mais de uma
hora. No dia seguinte, Maureen ganhou o Campeonato Nacional.
Uma corrente elétrica seguirá a linha de menor resistência; mas uma lâmpada se acende é exatamente porque ali há resistência... Muitos escolhem instintivamente o caminho mais rápido, fácil e curto para o sucesso, apenas para descobrir que o sucesso era ilusório; que a lâmpada não acendeu. Nenhuma conquista pode ser alcançada sem um trabalho árduo. Muitas vezes o atalho, a linha de menor resistência, é responsável pelo sucesso insatisfatório e efêmero. Muitas vezes o atalho é responsável pela escolha dos objetivos inadequados.
Existem outros atalhos. Um deles é a recusa em observar as regras de decência e honestidade estabelecidas. Um grande número de nossos homens de negócios de grande categoria poderiam ter sido tão ricos, tão poderosos, porém mais respeitados e infinitamente mais felizes, se tivessem tomado e estrada mais longa e mais lenta da absoluta integridade ética e decência moral.
O hábito de negociar trapaceando e guiar-se pela crueldade pareceu necessário ao sucesso; foi certamente mais rápido e mais lucrativo. Barnum estava certo num ponto: a cada minuto nasce um otário. E agradeça a Deus pelos otários da decência, são o sal da terra. São aqueles nos quais a possibilidade de felicidade não morreu.
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O Sexto obstáculo é exatamente o oposto do quinto: escolher a
Existe um velho ditado que diz que o caminho mais longo é o mais curto
Existem homens que morrem subitamente logo no momento em que faziam
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Sétimo obstáculo é negligenciar pequenas coisas.
Esta
Numa noite chuvosa, Mckinley tomou um bonde e ocupou o último banco
Existem milhares de histórias que realçam a importância de pequenas coisas. Um documento sem assinar, pedaços de carvão em brasa deixados na
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O oitavo obstáculo é desistir cedo demais.
Rafael Solano, desencorajado
- Chega! Não adianta ir mais longe. Vocês vêem esta pequena
- Apanhe mais uma e complete um milhão.
- Está bem disse Solano e, curvando-se enfiou a mão numa pilha
- Aqui está. Mas era muito pesado. Então gritou:
- Rapazes, é um diamante!
Um velho aforismo de caçador nos ensina que metade dos fracassos
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O nono obstáculo é o fardo do passado.
Durante toda a vida precisamos
Aterrorizado, um dos caçadores gaguejou: "Você vai na frente e vê
"Irei a qualquer lugar, desde que esteja à minha frente." Essa é
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O décimo obstáculo é a ilusão do sucesso.
O sucesso é
Napoleão certa vez disse: "o momento mais perigoso vem com a vitória". A
A resposta é que o sucesso sendo caprichoso, deve ser continuamente
Fonte: "A UNIVERSIDADE DO SUCESSO" - OG MANDINO
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