Por que as pessoas causam dor
Do livro Cure a Si Mesmo, de Anne Jones
O modo como lidamos com acontecimentos difíceis faz uma grande diferença na maneira como eles nos afetam a curto e longo prazos. Podemos reduzir a dor emocional olhando as coisas de outro modo e procurando compreender a pessoa que nos magoou.
Por que as pessoas ferem as outras? Por que algumas são cruéis? Que bem isso lhes faz e como elas podem viver com as maldades que cometeram? Acho difícil entender o comportamento de certas pessoas, mas sempre procuro olhar para além da atitude agressiva, de modo a ver se consigo compreender o que a provocou.
Uma pessoa calma, com boa auto-estima, amada e vivendo sem medos desnecessários provavelmente não magoará outro ser deliberadamente. Em nossa sociedade são aqueles que ferem a si mesmos os praticantes da crueldade gratuita, física ou mental.
Nos últimos anos têm sido noticiados muitos casos de abusos infantis e de violência doméstica. Várias vezes, as pessoas que abusam de crianças também já sofreram abusos.
Pessoas que foram feridas costumam ferir as outras. Buscam libertar-se da dor e da raiva agredindo os outros, como se dividir a dor que sentem pudesse aliviar a insegurança e o sofrimento emocional que estão enfrentando.
Li há pouco tempo An Evil Cradling [Um Demônio no Berço], de Brian Keenan, relato autobiográfico dos cinco anos que ele passou no cativeiro, em Beirute, no fim dos anos 80. Na maioria do tempo, Keenan ficou numa cela estreita e preso à parede, submetido a um sofrimento e a uma crueldade terríveis.
O homem que o mantinha prisioneiro nunca tivera a oportunidade de pensar por si
Ele e seu colega de prisão John McCarthy foram capazes de manter a força e a sanidade. Não tenho dúvidas de que eles sobreviveram por compreender os homens que os prenderam. Por aceitar o fato de que esses homens eram almas feridas das quais se devia sentir pena. Keenan aprendeu a aceitar e a controlar a raiva e usou isso para ir a fundo na própria psique. Utilizou o cativeiro para crescer. Evitou dispersar sua energia com o infrutífero sentimento do ódio e com pensamentos de vingança.
Há muitos outros casos de pessoas que fizeram isso. Nelson Mandela é um outro grande exemplo, nesse sentido.
Evitando o ciclo da vingança
Quando somos feridos, devemos pensar de onde vem a pessoa que nos feriu. O que a tornou tão agressiva? Olhe para seu passado e examine se ela foi ferida. Em caso positivo, permita que sua compaixão venha à tona. Fico indignada quando vejo pessoas buscando vingança após um crime, por exemplo. Como a vingança pode trazer ao mundo a vida preciosa da pessoa assassinada? Tudo isso perpetua o ciclo de misériass.
A vingança perpetua o ciclo negativo. Se a energia gasta na vingança fosse usada para curar as vítimas e os réus, então as pessoas seriam capazes de seguir em frente em vez de ficar presas nessa energia maléfica.
O que o perdão nos oferece
Para entender os motivos das pessoas que nos ferem, é preciso encontrar um espaço no coração para o perdão. O oposto do perdão é o ódio e essa emoção é prejudicial. O ódio provoca desconforto e desarmonia emocional, espiritual e até mesmo física. Queima em nós como um fogo, destrói nossa paz de espírito
O ódio impede que avancemos pela vida e que evoluamos espiritualmente.
O ato de nos mantermos presos ao passado nos impede de criar novas oportunidades que trazem novos amigos, trabalhos e experiências.
Photograph by: webgrrl
Por que as pessoas ferem as outras? Por que algumas são cruéis? Que bem isso lhes faz e como elas podem viver com as maldades que cometeram? Acho difícil entender o comportamento de certas pessoas, mas sempre procuro olhar para além da atitude agressiva, de modo a ver se consigo compreender o que a provocou.
Uma pessoa calma, com boa auto-estima, amada e vivendo sem medos desnecessários provavelmente não magoará outro ser deliberadamente. Em nossa sociedade são aqueles que ferem a si mesmos os praticantes da crueldade gratuita, física ou mental.
Nos últimos anos têm sido noticiados muitos casos de abusos infantis e de violência doméstica. Várias vezes, as pessoas que abusam de crianças também já sofreram abusos.
Pessoas que foram feridas costumam ferir as outras. Buscam libertar-se da dor e da raiva agredindo os outros, como se dividir a dor que sentem pudesse aliviar a insegurança e o sofrimento emocional que estão enfrentando.
Li há pouco tempo An Evil Cradling [Um Demônio no Berço], de Brian Keenan, relato autobiográfico dos cinco anos que ele passou no cativeiro, em Beirute, no fim dos anos 80. Na maioria do tempo, Keenan ficou numa cela estreita e preso à parede, submetido a um sofrimento e a uma crueldade terríveis.
O homem que o mantinha prisioneiro nunca tivera a oportunidade de pensar por si
mesmo, porque sempre fora obrigado a seguir as ordens de seus líderes militares. Keenan reconheceu a dor profunda desse homem até mesmo quando sofria as conseqüências de seu ódio e de sua violência. Isso o ajudou a manter a própria identidade. Em outras palavras, Keenan percebeu que a verdadeira vítima era seu carcereiro.A vingança provoca dor e sofrimento.
Ele e seu colega de prisão John McCarthy foram capazes de manter a força e a sanidade. Não tenho dúvidas de que eles sobreviveram por compreender os homens que os prenderam. Por aceitar o fato de que esses homens eram almas feridas das quais se devia sentir pena. Keenan aprendeu a aceitar e a controlar a raiva e usou isso para ir a fundo na própria psique. Utilizou o cativeiro para crescer. Evitou dispersar sua energia com o infrutífero sentimento do ódio e com pensamentos de vingança.
Há muitos outros casos de pessoas que fizeram isso. Nelson Mandela é um outro grande exemplo, nesse sentido.
Evitando o ciclo da vingança
Quando somos feridos, devemos pensar de onde vem a pessoa que nos feriu. O que a tornou tão agressiva? Olhe para seu passado e examine se ela foi ferida. Em caso positivo, permita que sua compaixão venha à tona. Fico indignada quando vejo pessoas buscando vingança após um crime, por exemplo. Como a vingança pode trazer ao mundo a vida preciosa da pessoa assassinada? Tudo isso perpetua o ciclo de misériass.
A vingança perpetua o ciclo negativo. Se a energia gasta na vingança fosse usada para curar as vítimas e os réus, então as pessoas seriam capazes de seguir em frente em vez de ficar presas nessa energia maléfica.
O que o perdão nos oferece
Para entender os motivos das pessoas que nos ferem, é preciso encontrar um espaço no coração para o perdão. O oposto do perdão é o ódio e essa emoção é prejudicial. O ódio provoca desconforto e desarmonia emocional, espiritual e até mesmo física. Queima em nós como um fogo, destrói nossa paz de espírito
e toda possibilidade de felicidade. Ao perdoar aqueles que nos feriram, libertamos o ódio que nos prende ao passado e à pessoa que nos magoou. A raiva apenas faz cessar nosso avanço e nos leva de volta na estrada do "e se" e do "eu devia". Nossa felicidade é encontrada no presente, não no passado. Ao relembrar as coisas ruins que nos aconteceram, enviamos nossa energia ao passado e esvaziamos nossas reservas de força. Ficaremos cansados, deprimidos e infelizes, ou incapazes de apreciar as coisas boas que nos acontecem.O perdão cura e ilumina o caminho para a paz interior.
O ódio impede que avancemos pela vida e que evoluamos espiritualmente.
O ato de nos mantermos presos ao passado nos impede de criar novas oportunidades que trazem novos amigos, trabalhos e experiências.
Photograph by: webgrrl
Um comentário:
taí...pq as pessoas causam dor...
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